Espetáculos

O Grupo Persona de Teatro Espírita já montou diversos espetáculos, entre infantis, épicos, dramas e comédias. As produções também abrangem teatro de bonecos, vídeos e esquetes.
A primeira peça montada foi "A cidade dos brinquedos" em 2001. Era , na verdade, uma remontagem do espetáculo que fora apresentado anos antes pelo grupo de teatro da SECA. Tratava-se de uma bela história infantil, onde uma criança, ao dormir, adentrava ao seu mundo dos sonhos e aprendia muito com os personagens fabulosos. Abordava-se a idéia de valorização da amizade, da confiança, do respeito e da fé no futuro.
Em 2002, montamos  o espetáculo "Histórias de um tal Nazareno", um texto adaptado de Sandro Saraiva que narrava as passagens evangélicas do Cristo, valorizando seus ensinos morais sobre o amor incondicional e a caridade. A trilha sonora foi um diferencial do espetáculo, se utilizando de músicas contemporâneas, como , por exemplo, "Jesus Christ superstar".
No ano de 2003, o grupo resolveu apresentar um texto bem original, também de autoria de Sandro Saraiva. "Como escrever uma peça espírita", apresentava os dramas de um grupo de jovens e amigos espíritas na prática da arte. Evidenciou-se as questões dos relacionamentos juvenis e suas percepções quanto aos problemas que enfrentavam para montar uma peça teatral em sua casa espírita. A linguagem direta e coloquial do texto assegurava a verossimilhança com a vida real.
Em 2007 o grupo, já mais amadurecido, resolveu transpor os muros da SECA e alçar voos maiores, no sentido de divulgar a mensagem da arte espírita a um número maior de espectadores. Adaptando a obra de Manoel Philomeno de Miranda, apresentamos no Teatro de Cultura Popular Chico Daniel , o TCP, o espetáculo "Loucura e obssessão". Interessante frisar que este título da peça só foi conseguido após a obtenção de autorização expressa do setor editorial da FEB. Até então, o espetáculo chamava-se "Libertação pelo amor". Devidamente autorizados, levamos ao palco as emoções e esclarecimentos de Bezerra de Menezes ao espírito de Manoel Philomeno de Miranda acerca das atividades espirituais ocorridas nas casas de cultos africanos. Procurou-se demonstrar que o Bem pode ser encontrado em qualquer lugar onde haja Amor e o perdão.
2008 foi um ano repleto de poesia para o GPTE. Envoltos pelas inspirações das poetisas Meimei, Maria dolores e Auta de Souza, o elenco viveu em cena as história de vida e de beleza das três "Flores de Amor". Um misto de poesias e prosas que muito nos emocionou e ao público também, principalmente tendo a figura de Chico Xavier servindo de elo entre as três poetisas.
"Bicho pra que te quero" e "Pedro e Inês" foram os dois espetáculos apresentados em 2009. "Bicho", como carinhosamente a chamávamos, foi uma  peça infantil que o grupo produziu adaptando a obra homônima da autora potiguar Salizete Freire Soares. O espetáculo trazia ao palco os importantes ensinamentos sobre o carinho e respeito para com os animais, mostrando que o amor pode resolver as mais difíceis situações. A peça falava, entre outras coisas, sobre a imortalidade da alma de uma forma lúdica e alegre. Já "Pedro e Inês" foi um épico. A peça narrava a história de Inês de Castro e Pedro, um membro da realeza portuguesa no século XIII. A história de amor entre esses dois personagens históricos deu o tom do espetáculo. Valorizando a ambientação, com esmeiro nos figurinos e na trilha sonora tipicamente lusitana, a peça narrou também o entrelaçamento desta grande história de amor com a atualidade no Brasil, através das figuras de Chico Xavier e o espírito da "Rainha Santa" Isabel de Aragão, com quem Chico iniciou suas atividades caritativas ainda jovem.
No ano das comemorações do centenário de Chico Xavier, 2010, o GPTE resolveu homenagear este nobre e singelo trabalhador através da lembrança de um personagem da mais elevada importância na vida do mineiro do século: "Emmanuel". Espírito que , com suas palavras  firmes e verdadeiras, instruiu e auxiliou o nosso Chico na sua tarefa mediúnica. A peça narrou duas das diversas experiências de vida deste nobre espírito na terra. Em Roma, na figura do imponente e poderoso Senador romano Públio Lêntulus e no Brasil, vivendo o entusiasta e homem comprometido com a causa cristã, padre Manoel da Nóbrega. O espetáculo procurou  mostrar a evidente evolução ocorrida pela burilação e aprendizado de Emmanuel ao longo dos séculos. Este espetáculo foi apresentado ao público natalense no Teatro Alberto Maranhão, em duas sessões bastante concorridas.
Após vários trabalhos épicos e dentro do gênero dramático, o Persona resolveu se desafiar, e se lançou no projeto "Vivos de morrer" para o ano de 2011, uma comédia de costumes que conta a história do espírito de João Antônio, um homem comum que, após entender que desencarnou, insiste em não querer "ir embora". E a sua permanência na antiga casa cria as situações mais hilárias quando entram em cena os personagens que compõem sua inusitada família: sua ex-esposa, a cunhada, a sogra e até mesmo a empregada da casa, criando, assim, as maiores confusões. O texto foi elaborado através da criação de esquetes sobre o tema mediunidade ao longo de várias oficinas.
Como dissemos, o grupo também produziu alguns trabalhos com mamulengos. De início, a intenção era realizar este trabalho direcionado para as crianças. Daí, o intitulamos de "Chiquinho para crianças". Apresentamos este projeto por diversas vezes, nos utilizando de contação de estórias e participação de músicos.
Em 2010 apresentamos também um trabalho que, para nós, era inédito. O Persona, unindo-se com o grupo musical Canto de Paz, realizou no Solar Bela Vista o primeiro "Sarau Poético" com o tema "Parnaso de Além Túmulo", com músicas, poesias e prosas relativas à obra homônima, psicografada por Chico Xavier.
Alguns vídeos também foram produzidos pelo grupo, tais como as vídeo-novelas "Tita e Nick" e "As irmãs Fox", ambas em forma de paródias.

...e a vida continua...